terça-feira, 5 de julho de 2011

É desse jeito que está. Tome uma posição!

 

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É mudança chegando, dinheiro faltando... tanta confusão. Mas a vida sempre consegue meter o homem em mais alguma cilada, como se o que já existe não fosse o suficiente.

A gente corre tanto de um canto pro outro, tanta coisa a se fazer, pra que inventar de se apaixonar, preocupar-se com outrem?

Tem mais o que fazer não meu fí?

E o pior de tudo isso - isso sim é bem pior: não 'tô curtindo a ansiedade boa da espera pelo início das aulas do MELHOR CURSO DO MUNDO!

Atribulações demais, preocupações demais, fiquei adulto demais.

E expectativas que é bom, de menos.

E sexo que é bom... oi?

 

Havia feito até planos de sair com ele neste último mês, tinha planejado tudo já. Sabe, há quem diga que sou um bom namorado de um mês.

Iríamos à praia neste fim de semana com os amigos do meu curso, talvez cinema, talvez até uma noite aqui em casa.

Ele liga de madrugada e pergunta: pensou em mim hoje?

Eu, um molusco que só tem tinta na cabeça, entrego: claaaro.

Deus, isso é tudo o que não quero e preciso. Preciso de foco, concentração, expectativas, vender minhas camisas, juntar dinheiro e partir. Paixão agora não.

Mas carência em minha vida é uma característica gritante, assim como ser mal humorado, sem carisma e gay. Carência é pior que união de sinceridade com álcool. É uma desgraça!

Eu sempre penso que existe o pior, e existe. Mas é desolador procurar entre milhares, e desses destacar os interessantes, retirar os que valem a pena, encontrar os que tem o mesmo interesse que você e por fim, interesse em você. Por sorte, encontra um.

Bem, acha que encontra né?! Porque na hora de partir pra vida real, parece que a estória está sendo escrita em papel carbono, e nada acontece de fato.

 

‘Tá sono, ‘tá tarde e ‘tá frio. Hoje já é o amanhã de ontem. Por pior das perspectivas pessimistas, já é outro dia e não mudou nada. Será mais um dia que, ocupado, penso "nem ligo mesmo". Já a noite, sozinho, morro no "eu querooo, e como...". E acabo me importando, enquanto tenho uma pilha de “o que fazer” me esperando na mesa da sala e outra de "o que não me preocupar" sobrepondo a primeira. Dá uma força aqui?!

Um comentário:

Mayra Lima disse...

Nem preciso dizer o quanto tow feliz de você ter voltado pra casa, né? ;D

Então, sobre o post, eu adoro a tua sinceridade e a tua sensibilidade. És do tipo: é, eu sinto isso mesmo, e daí? Mas, ow querido, nenhuma escolha é fácil não é verdade? Se não, qual seria a graça de se viver, sem os contras, sem os porquês, sem as divagações. E em relação a se apegar à alguém, é difícil quando se sabe que se está indo embora...só sei que o importante é aproveitar,CARPE DIEM o/ E ansiedade em viver logo os seus sonhos é sempre bom, na dosagem certa.

Xêro.

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